A profissão de médico de um acusado de guardar 62,3 quilos de cocaína em sua casa, em Guarujá (SP), a sua boa condição socioeconômica e os indícios de vínculo com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foram destacados pelo juiz que o condenou por tráfico para aumentar a sua pena-base em três quartos, tornando-a definitiva em oito anos e nove meses de reclusão.
Em razão dos mesmos critérios, o magistrado também condenou o médico ao pagamento de 875 dias-multa, fixando cada um em cinco salários-mínimos, o que faz essa sanção totalizar R$ 6.177.550,00. Conforme o juiz, a droga apreendida está avaliada em mais de R$ 7,5 milhões, sendo sua quantidade suficiente para abastecer pontos de tráfico de toda a Baixada Santista.