Roberto Tadao Magami Junior

PROVA PRÁTICA DE CONCURSO PÚBLICO EM CASOS EXCEPCIONAIS PODE SER REVISADA JUDICIALMENTE, QUANDO HOUVER FLAGRANTE INCONSTITUCIONALIDADE, ILEGALIDADE OU VIOLAÇÃO DO EDITAL.

PROVA PRÁTICA DE CONCURSO PÚBLICO EM CASOS EXCEPCIONAIS PODE SER REVISADA JUDICIALMENTE, QUANDO HOUVER FLAGRANTE INCONSTITUCIONALIDADE, ILEGALIDADE OU VIOLAÇÃO DO EDITAL.

Para o STJ, a negativa de banca examinadora de concurso público em atribuir pontuação à resposta formulada de acordo com precedente obrigatório da própria Corte Superior constitui flagrante ilegalidade, e mencionou precedente do STF RE n. 632.853/CE (Tema n. 485), sob o regime da repercussão geral, que firmou a compreensão de que “não compete ao Poder Judiciário substituir a banca examinadora para reexaminar o conteúdo das questões e os critérios de correção utilizados, salvo ocorrência de ilegalidade e inconstitucionalidade.” (RE n. 632.853/CE, Relator Ministro Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, julgado em 23/4/2015, DJe 29/6/2015).